Em comunicado, esta autoridade explicou que as operações de fiscalização ao comércio eletrónico tinham como objetivo a verificação do "cumprimento das regras de venda de géneros alimentícios".
Entre as verificações estavam "as alegações nutricionais e de saúde que lhes atribuem propriedades de prevenção, tratamento ou cura de doenças imunitárias ou que façam alegações de prevenção ou de tratamento da covid-19".
As operações de fiscalização, que segundo a ASAE têm vindo a ser reforçadas nas últimas semanas, abrangeram cerca de 148 sítios na Internet de comércio eletrónico, tendo sido instaurados 44 processos de contraordenação.
Entre as infrações destacam-se "o incumprimento das regras relativas à venda à distância" e o "desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preço".
E ainda "as práticas desleais de informação ao consumidor" e a "falta de menções obrigatórias na venda online, relativamente à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios".
"A ASAE continuará, no âmbito das suas competências, a desenvolver ações de fiscalização, de modo a assegurar que os géneros alimentícios disponibilizados através do no meio digital não coloquem em risco a segurança e a saúde dos consumidores", garantiu ainda a autoridade no comunicado.
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