O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo está em Vila Real, onde vai ser homenageado pelo trabalho que tem feito desde que assumiu a liderança da task force do plano de vacinação. Gouveia e Melo prestou declarações aos jornalistas e falou sobre alguns dos problemas no processo de vacinação, numa fase de aceleração da administração de vacinas contra a Covid-19.
Questionado sobre problemas no autoagendamento e na modalidade ‘Casa Aberta’, o responsável da task force destacou que o principal problema que Portugal enfrenta é que "não há vacinas ilimitadas", o que ajuda a explicar algumas das limitações na vacinação.
"Há sítios que já esgotaram as vagas que havia para o autoagendamento", confirmou Gouveia e Melo, acrescentando que "as pessoas que chegaram primeiro e se autoagendaram estão à espera, quando estas forem vacinadas abrirão vagas".
O vice-almirante sublinhou ainda que "as vacinas estão a ser distribuídas de forma proporcional à população desse território".
Esta terça-feira, a modalidade 'Casa Aberta' ficou disponível para maiores de 35 anos. No entanto, devido a limitações de stock, apenas estão a ser administradas vacinas da Janssen a quem se apresentar sem marcação.
"Temos uma limitação que espero que todos os portugueses compreendam, nós só podemos vacinar com as vacinas que temos em Portugal", vincou Gouveia e Melo.
O responsável reconheceu que a task force pretende "melhorar os processos em que estamos envolvidos". "Somos uns eternos insatisfeitos", realçou o vice-almirante, revelando que está a ser preparado um novo modelo 'Casa Aberta' mais "ordenado".
Gouveia e Melo voltou a falar sobre as metas da vacinação, e declarou que "entre 8 e 15 de agosto" 70% da população adulta portuguesa terá sido inoculada com a primeira dose das vacinas contra a Covid-19. "No fim de setembro teremos quase toda a população vacinada", vincou.
[Notícia atualizada às 20h26]
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