À margem do encerramento de uma conferência do Fórum para a Competitividade - Associação para o Desenvolvimento Empresarial, que decorreu na quarta-feira no Centro de Congressos de Lisboa, o Presidente da República voltou a sublinhar que os números desta quarta vaga pandémica estão longe dos que o levaram a decretar o Estado de Emergência.
"Continuamos em linha, tivemos 4 mil [casos], já tivemos várias vezes 4 mil, tivemos uma diminuição de [doentes em] Cuidados Intensivos, ontem e hoje [terça e quarta-feira], um aumento de internados em geral e tivemos um número mais elevado de mortes, mas estamos muito aquém do que eram os números, entre metade e um terço, quando decretei o Estado de Emergência em novembro do ano passado", vincou Marcelo Rebelo de Sousa.
Recorde-se que, na terça-feira, o primeiro-ministro adiantou que prevê para o final do verão o momento de "libertação total da sociedade que é a imunidade de grupo".
Numa intervenção no âmbito da sessão de assinatura de contratos de investimento estrangeiro, que decorreu no CCB em Lisboa, António Costa destacou que, "com a aceleração do processo de vacinação, podemos olhar para o final deste verão e encará-lo como podendo atingir esse momento importantíssimo para confiança e a libertação total da sociedade que é a imunidade de grupo".
Quase metade da população portuguesa, o equivalente a mais de 4,8 milhões de pessoas, já tem a vacinação completa contra a Covid-19, como anunciou ontem a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo o relatório semanal da DGS, 47% dos portugueses já completaram a vacinação e cerca de 64% - mais de 6,5 milhões de pessoas -- já receberam pelo menos uma dose da vacina contra o vírus SARS-CoV-2.
Leia Também: AO MINUTO: Dinâmica "exponencial" na Alemanha; OMS? China rejeita missão