A ação formativa decorre no quadro das exigências do Processo de Kimberley, um mecanismo internacional que defende transparência no negócio e combate à venda de diamantes extraídos em zonas de guerra e cujas receitas são usadas para o financiamento da violência armada e ilegítima, avança-se no documento do Governo moçambicano.
O texto refere que cinco moçambicanos vão seguir para a Tailândia para formação em identificação e avaliação de diamantes e gemas, visando dotar o país de capacidade de cumprimento das imposições determinadas pelo Processo de Kimberley.
No âmbito do compromisso de Moçambique com os procedimentos do Processo de Kimberley, uma missão desta entidade vai avaliar o grau de cumprimento do país africano com os requisitos internacionalmente estipulados para o negócio de diamantes.
Para a entrada no mercado de diamantes, Moçambique tem interagido com as autoridades de Angola, África do Sul e Rússia, visando uma troca de experiências com estes três países que têm um vasto conhecimento da atividade e relação com o Processo de Kimberley.
No documento refere-se igualmente que já estão prontas as instalações para o funcionamento do entreposto de diamantes de Maputo e já foram comprados vários equipamentos de perícia para diamantes, metais preciosos e gemas, que até à próxima semana estarão instalados no laboratório.
Até sexta-feira, os escritórios da Unidade de Gestão do Processo de Kimberley e o laboratório estarão devidamente equipados, acrescenta-se no documento.
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