O Presidente da Câmara Municipal do Porto defendeu, esta quinta-feira, que o centro de vacinação do Queimódromo deve continuar a funcionar, caso a investigação em curso confirme a segurança do procedimento no local.
Rui Moreira reiterou, em conferência de imprensa sobre a suspensão da vacinação no Queimódromo do Porto, que operação é da exclusiva responsabilidade do Ministério da Saúde, mas salientou o investimento feito pela autarquia.
"A Câmara do Porto vai continuar a disponibilizar os meios que temos vindo a disponibilizar para que este centro de vacinação continue a funcionar. Considerando que os protocolos de segurança são assegurados, a nossa avaliação é que este centro de vacinação é ainda mais necessário", defendeu o autarca, acrescentando que 12.500 pessoas já foram vacinadas naquele centro.
Na quinta-feira, em comunicado, a Task Force anunciou que o centro de vacinação do Queimódromo, onde, na semana passada, a vacinação foi suspensa devido a problemas de refrigeração, só reabre depois de apuradas as causas do problema e do atraso na participação da ocorrência.
A vacinação no Queimódromo foi suspensa na semana passada, devido a uma falha na cadeia de frio tendo, posteriormente, os laboratórios Unilabs confirmado ter havido "um problema" no frigorífico de armazenamento das vacinas.
Mal foi conhecida pela Task force, esta ocorrência foi "de imediato" encaminhada para a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Polícia Judiciária (PJ) e Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, tendo sido aberto um inquérito que se encontra em curso.
Em Portugal, a Covid-19 provocou, desde março de 2020, 17.613 mortes, tendo sido registados 1.012.125 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
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