Depois de um ano sem gripe, devido às medidas de proteção contra o novo coronavírus (uso da máscara, higiene das mãos e distanciamento social), o pneumologista Filipe Froes antecipa "uma época com mais circulação do vírus da gripe, mais pessoas suscetíveis com menor proteção imunológica e risco de menor eficácia das vacinas".
"Menos gripe significa menos contacto, menos estimulação imunitária e menor capacidade de vigilância, essencial à melhor concordância antigénica das vacinas da época seguinte, ou seja, 2021-2022", fundamenta em declarações à SIC Notícias, defendendo que se deve apostar ainda mais na vacinação e noutras medidas.
"A mensagem é cristalina: vacinar ainda mais!", diz.
Além disso, no seu entender, devem ser ponderadas algumas medidas, como o uso da máscara e evitar contactos (sobretudo com os mais vulneráveis) "durante os escassos dias em que se está com sintomas gripais".
"Por uma questão de responsabilidade individual, colectiva e cidadania", termina.
De acordo com a SIC Notícias, o SNS vai começar a receber vacinas da gripe dentro de três semanas. Ao todo, Portugal comprou 2,24 milhões de vacinas para o próximo inverno, mais 146 mil doses em relação ao ano anterior. Campanha de vacinação arranca em outubro.
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