Catarina Sarmento e Castro, acompanhada do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro, visitou o Hospital das Forças Armadas (HFAR-Polo Porto) para inaugurar novas infraestruturas nesta unidade de saúde militar, nomeadamente a Reserva Estratégica de Internamento (REI) das Forças Armadas.
Segundo a governante, a nova infraestrutura permitirá "acudir, sempre que necessário, à sociedade civil e às estruturas do Serviço Nacional de Saúde".
"Hoje, de forma estruturada e muito planeada, existem camas que ficam aqui na retaguarda para essas eventuais necessidades e prontas a abrir", afirmou a governante.
A REI é o resultado da transformação de duas antigas enfermarias do HFAR-Polo Porto.
"Este é também um momento para marcar mais um passo na reforma da estrutura de saúde que está a ser implementada, e o HFAR, quer no seu polo do Porto, mas também em Lisboa, são, de facto, fator determinante, cada um deles com a sua importância", sublinhou Catarina Sarmento e Castro.
Além da REI, foi também inaugurada a "ala de hóspedes", com 10 camas, que vai possibilitar que familiares de militares internados possam pernoitar na unidade hospitalar.
"Os militares estão espalhados por todo o país e quando precisam de um tratamento mais específico num hospital militar, neste caso no hospital do Porto, vêm, sobretudo nas situações de maior delicadeza, acompanhados de familiares e esses familiares podem hoje ficar aqui também para [os] acompanhar", explicou a secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes.
A governante descerrou também a placa alusiva ao aumento do número de lugares de estacionamento do HFAR-Polo do Porto, que, com as obras realizadas, ficou com mais 30% de capacidade de estacionamento, passando de 70 para 112 lugares.
Esta reestruturação do Polo do Porto, do Hospital das Forças Armadas, é realizada no âmbito do redimensionamento das valências e capacidades do HFAR - Polo do Porto, previsto na reestruturação do Sistema de Saúde Militar em curso.
"Esta estrutura de HFAR assume também estas valências importantes na reestruturação e nas infraestruturas, e é mais uma marca nesta reorganização da saúde militar, virada, quer para a família militar, quer para os militares e para a sua capacidade operacional, mas também virada para fora, o que já fez com grande empenho e que já demonstrou, mas agora ainda de forma mais reforçada", destacou a secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes.
Leia Também: Hospitais das Forças Armadas acolheram 1.092 doentes com Covid-19