Em comunicado, no dia em que o Ministério do Ensino Superior divulgou os dados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso (CNA), a Universidade de Évora congratulou-se por confirmar "a tendência de crescimento dos últimos anos" em licenciatura e mestrado integrado.
Para este ano letivo, a Universidade da Évora disponibilizou 1.330 vagas distribuídas por 34 cursos de licenciatura e mestrado integrado, dos quais "27 preencheram a totalidade das vagas".
"Nos dois últimos anos, o número de estudantes colocados na 1.ª fase na Universidade de Évora teve um acréscimo de 255, correspondendo a um crescimento acumulado de 26,4% relativamente a 2019/2020", indicou a instituição.
Quanto aos estudantes internacionais, "a totalidade das vagas foi preenchida" já nesta fase do concurso, com um total de 365 novos alunos, segundo a academia alentejana.
O Ministério do Ensino Superior revelou hoje que 49.452 novos estudantes entraram agora para o ensino superior, o segundo maior número de colocados nos últimos 30 anos, embora tenham ficado sem colocação 33% dos candidatos à 1.ª fase do CNA.
No caso da Universidade de Évora, os resultados atingidos nesta 1.ª fase são "extraordinariamente gratificantes", congratulou-se a reitora, Ana Costa Freitas, citada no comunicado.
"Apesar das circunstâncias, a procura de formação, de qualificação e de conhecimento tem vindo a ganhar novo fôlego, permitindo à Universidade de Évora resultados muito positivos, transversais a todas as suas áreas de atuação", salientou.
O que demonstra que a Universidade de Évora "está no caminho certo e que deverá ser, cada vez mais, um espaço dinâmico, diverso e inspirador com um papel fundamental no desenvolvimento social".
"O interior do país, sobretudo a região do Alentejo, apresenta condições únicas para o desenvolvimento académico e profissional em áreas emergentes e assentes num modelo de desenvolvimento sustentável", argumentou também a reitora.
A universidade está, por isso, envolvida em vários projetos nas áreas da inteligência artificial, novos modelos de tecnologias verdes para a energia, mobilidade urbana e da transição energética, nomeadamente os relacionados com a retenção de carbono.
Ainda assim, ao mesmo tempo, é na "simbiose" entre "o legado do passado e a perspetiva de futuro que devemos continuar a apostar", defendeu.
Nesta área, "o desenvolvimento de soluções focadas no envelhecimento saudável" é "cada vez mais uma realidade" na academia alentejana, "no contexto da nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano e da Cátedra para a Sustentabilidade Demográfica", afirmou a reitora.
Para a 2.ª fase do CNA, a partir desta segunda-feira e até 08 de outubro, "restam apenas 8% das vagas (105), distribuídas por sete dos cursos oferecidos", indicou a Universidade de Évora, frisando ainda que, se houver um reforço de vagas, o vai aproveitar.
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