"Uma causa justa". Preço dos combustíveis leva a (nova) 'manif' em Lisboa
Organizadores apontam que a atual situação é "injusta, insuportável e insustentável para um país que está entre os países da União Europeia com o salário médio mais baixo".
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País Combustíveis
"Não é uma causa nem de Direita nem de Esquerda. É uma causa justa". A afirmação é de Tomé Baptista Cardoso, um dos organizadores da manifestação 'Contra o Preço dos Combustíveis' que vai realizar-se na próxima quinta-feira, dia 21 de outubro.
Ao Notícias ao Minuto, vinca, trata-se de "uma causa de bom senso" que, para já, está marcado para decorrer em Lisboa. E já há plano: "A ideia é estar no Saldanha às 18h30 e depois começamos a descer até ao Marquês de Pombal e depois até ao Rossio".
"Vamos ter um cortejo de pessoas a pé, vai um camião a abrir a manifestação, depois as pessoas, as motas e os carros", explica, acrescentando ser "muito difícil" avançar com um número de pessoas que irão participar.
Neste contexto, Tomé recorda a manifestação que levaram a cabo no passado dia 11 de julho, onde (também) saíram à rua para exigir uma "drástica redução do preço dos combustíveis: "Eu estava no Marquês e, sem exagero, estávamos com carros até ao Saldanha".
Em comunicado, a que o Notícias ao Minuto também teve acesso, os organizadores do protesto "apartidário" apontam que, "num tempo especialmente difícil para as famílias portuguesas, a proposta de Orçamento do Estado insiste em impostos sobre combustíveis a valores nunca vistos", frisando ainda que "Portugal continua no Top 5 dos países com os combustíveis mais caros, sendo que mais de 60% do valor que pagamos por cada litro deve-se à absurda carga fiscal."
A situação, descrevem, é "injusta, insuportável e insustentável para um país que está entre os países da União Europeia com o salário médio mais baixo".
O protesto da próxima quinta-feira está a ser convocado através das redes sociais - Facebook e Instagram.
De recordar que o ministro da Economia, Siza Vieira, rejeitou na segunda-feira, a possibilidade de baixar impostos nos combustíveis fósseis, para atenuar a subida de preços, argumentando que a estabilidade fiscal dá previsibilidade aos agentes económicos para a inevitável transição para energias mais sustentáveis.
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