O Global Covenant of Mayors for Climate & Energy – GCoM é a maior aliança global para a liderança climática de cidades, sendo constituída por mais de 10.600 cidades e governos locais de 140 países, dos quais Portugal.
Esta organização é copresidida por Frans Timmermans, vice-presidente Executivo da Comissão Europeia para o Pacto Ecológico Europeu, e por Michael Bloomberg, antigo presidente de Câmara de Nova Iorque e enviado especial do secretário-Geral das Nações Unidas para Ambições e Soluções Climáticas.
O júri da 2ª edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu, entre 113 candidatos provenientes de 48 países, o esforço concertado desta aliança para promover a transição das cidades para uma economia de baixo carbono.
O Prémio Gulbenkian para a Humanidade vai ser entregue hoje dia 9 de novembro, às 11:30h, na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas -COP26, em Glasgow, na Escócia.
O montante de 1 milhão de euros vai financiar projetos de grande dimensão em cinco cidades no Senegal (fornecimento de água potável) e numa cidade nos Camarões (desenvolvimento de soluções de eficiência energética). Estes projetos, de elevada ambição climática, foram identificados pela Fundação Gulbenkian, em conjunto com a equipa técnica da organização.
O apoio aos projetos selecionados será realizado em estreita colaboração com o Pacto de Autarcas Regional na África Subsariana, a Cooperação Internacional Alemã e o Banco Europeu de Investimento.
No site da Fundação Gulbenkian o júri do Prémio refere que a atribuição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade “não podia ser mais oportuna e apropriada, já que mais de metade da população mundial vive em áreas urbanas, sendo as cidades responsáveis por mais de 70% das emissões globais de CO2.” Destaca ainda “o papel determinante dos municípios para lutar eficazmente contra as mudanças climáticas e o alcance global desta organização”.
Recorda-se que no ano passado (2020) o Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu como “icónica ativista” Greta Thunberg, que segundo a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota é “fundamental para a defesa das causas climáticas”.
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