A inauguração do "Mural Voz da Fátima: Primeiras Páginas" segue-se ao lançamento, conjuntamente com o número do passado 13 de outubro, da reprodução do primeiro número do jornal, que foi publicado em 13 de outubro de 1922.
A publicação surgiu "como meio de contacto com os peregrinos" e pela necessidade "de dar a conhecer a vida do Santuário, mas igualmente do desejo de difundir a mensagem de Fátima", como reconheceu já o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas.
Segundo o reitor, "não é possível fazer a história de Fátima -- mensagem, protagonistas e vida do santuário -- sem passar pelas páginas do jornal. Aí encontramos os relatos das grandes peregrinações, o testemunho dos grandes momentos de Fátima, a preparação e o acompanhamento das visitas dos Papas e de outras figuras relevantes da Igreja".
A decisão de criar o jornal foi tomada em 04 de maio de 1922, por uma Comissão Canónica criada pelo então bispo de Leiria, José Alves Correia da Silva, e a publicação teria a finalidade de publicar todas as notícias e informações relativas aos acontecimentos de Fátima e, em concreto, as aparições.
O primeiro número da Voz da Fátima teve uma tiragem inicial de 6 mil exemplares, que chegou a aproximar-se dos 250 mil em 1954. Atualmente, a tiragem situa-se nos 62 mil exemplares, estando também disponível na página online do Santuário.
De distribuição gratuita, nunca interrompeu a sua publicação.
Assinalando o início do ano do centenário, o jornal aumentou já o número de páginas de 12 para 16.
Além da exposição mural a inaugurar no sábado -- no âmbito da jornada de apresentação do novo ano pastoral do Santuário -, as comemorações do centenário do jornal passarão, também, pelo encontro "O Mundo visto de Fátima -- Jornadas de Comunicação no contexto do centenário do Voz da Fátima", em abril de 2022, e por uma publicação científica, além de um apontamento museológico no NewsMuseum, em Sintra.
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