"A associação nasce para ser um ponto de convergência para todos aqueles que querem ter um papel ativo na sociedade, pensar o concelho e promover o desenvolvimento de Matosinhos", disse hoje à Lusa.
Humberto Silva, também presidente da Associação Década Reversível (ADERE), garantiu que a Viver Matosinhos vai ser uma "voz ativa e vigilante" nas mais diversas áreas, atuando de forma coletiva para intervir com qualidade e assertividade.
"Acreditamos que o verdadeiro escrutínio à dinâmica do concelho e à atividade camarária deve ser feito a partir da base, ou seja, da sociedade, mas, para isso, é necessário promover o envolvimento da população para terem um contacto mais direto, claro e real com os problemas do concelho", sublinhou.
Um dos propósitos é fazer com que as pessoas participem nos assuntos que envolvem o concelho em consciência e de forma proativa", adiantou.
A Viver Matosinhos é uma pessoa coletiva de direito privado, independente, sem fins lucrativos nem partidários, com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável, económico, social, ambiental e cultural não só a nível municipal, mas supramunicipal.
Humberto Silva, que assume a presidência desta associação, foi candidato pelo Iniciativa Liberal (IL) à Câmara Municipal de Matosinhos nas eleições de setembro, ganhas pela socialista Luísa Salgueiro.
O IL foi a quinta força política mais votada e obteve 4,70% dos votos para a câmara, elegendo dois deputados na Assembleia Municipal e quatro em assembleias de freguesia.
A vice-presidência da direção está entregue a um antigo dirigente do Partido Aliança, Jorge Machado.
São ainda sócios fundadores Carlos Alberto, Orlando Silva e Vitor Teles Carvalho, assumindo as presidências da Assembleia-Geral, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo, respetivamente.
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