Covid-19. "As medidas são redundantes e estão a prejudicar a economia"

O matemático Henrique Oliveira acredita que "a pandemia [está] a extinguir-se naturalmente" e as medidas começam a não fazer "grande sentido".

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Beatriz Maio
15/02/2022 10:18 ‧ 15/02/2022 por Beatriz Maio

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Covid-19

Em entrevista à CNN, na passada segunda-feira, o matemático Henrique Oliveira revelou acreditar que "estamos numa fase de grande decréscimo" da pandemia, devido à saturação dos casos e que as medidas de combate à Covid-19 "já não fazem grande efeito".

Na sua ótica, as restrições "são redundantes e estão a prejudicar a economia", visto que "neste momento, temos a pandemia a extinguir-se naturalmente porque temos já muita imunização e muita gente infetada com a variante Ómicron".

No seu entender, em 10 ou 15 dias poderia fazer-se uma redução "quase drástica" das restrições e, em março, não estariam quaisquer medidas em vigor. Para o matemático, esta linha de pensamento seria apenas questionável "se os números começassem a disparar", o que pensa que só poderia acontecer "por causa de uma nova variante que apareça e, neste momento, não está no horizonte".

Esclareceu assim que as "medidas que faziam muito efeito no início são completamente disparatadas hoje em dia", como, por exemplo, fechar as escolas, acrescentando que "agora não estão a fazer muito efeito porque a pandemia já está praticamente a extinguir-se por si própria". Explicou que "o único problema" seria "deixar relaxar demasiado depressa as medidas", o que teria impacto nos números de pessoas nos cuidados intensivos e nas enfermarias porque não iriam descer "tão depressa".

Na sua opinião, "reduzir o isolamento para cinco dias faz sentido", considerando que "a doença já está a tornar-se residente" e "vai acompanhar-nos o resto da vida". Como tal, aconselha a que lidemos "com ela de forma tranquila, sem pânico".

Leia Também: Família que perdeu o emprego durante a pandemia é despejada de casa

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