PR diz que sanções à Rússia são "muito duras", mas admite que "demoram"

O Presidente da República afirma que o país está “solidário com a coragem resistente do povo ucraniano”.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
26/02/2022 19:52 ‧ 26/02/2022 por Notícias ao Minuto

País

Rússia/Ucrânia

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou este sábado que Portugal está "solidário" com a "coragem resistente" do povo ucraniano em relação à invasão russa. Sobre as sanções impostas à Rússia, o chefe de Estado considerou que são "muito duras", mas lembra que "demoram" a ser colocadas em prática.

Falando aos jornalistas em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, onde centenas de pessoas se reúnem depois de terem integrado um cordão humano pela paz na Ucrânia, Marcelo lembrou que recebeu a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, há dois dias e que lhe transmitiu, “uma vez mais”, que Portugal “condena” os atos da Rússia e está “solidário com a coragem resistente do povo ucraniano”.

“Estamos realmente com o povo ucraniano. Ao longo da nossa História, nós vivemos momentos assim. Ao longo dos séculos - somos uma nação muito muito antiga - tivemos também situações em que a nossa integridade e a nossa soberania foram atingidas contra os princípios que são fundamentais de direito internacional. O povo português lutou, resistiu e afirmou a sua independência”, afirmou.

Questionado sobre as sanções impostas à Rússia, que a Ucrânia considera serem insuficientes, o chefe de Estado frisa que a solidariedade internacional se tem traduzido em “sanções muito duras”, seja a nível da União Europeia ou a nível de outros países aliados. “Há preocupação, por um lado, de manter essa firmeza nas sanções e, por outro lado, ir ajudando, no quadro em que se move a União Europeia, o povo ucraniano”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se à comunidade ucraniana em Portugal, que considera ser "excecional" por todas "as contribuições" que dá ao país, e lembrou que todas as sanções "demoram" a serem colocadas em prática, mas que existe "toda uma ajuda" que os Estados-membros da União Europeia "têm proporcionado".  

Leia Também: AO MINUTO: Portugueses devem sair "imediatamente"; Alemanha envia armas

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