Ucrânia. Hospital de Leiria terá 20 camas para acolher feridos e doentes
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai assegurar 20 camas de várias especialidades para acolher doentes e feridos ucranianos em caso de necessidade, avançou aquela unidade de saúde à agência Lusa.
© Centro Hospitalar de Leiria
País Ucrânia/Rússia
A previsão do CHL aponta para a disponibilidade de 10 camas de nível I (enfermaria), três camas de nível III (Medicina Intensiva) e sete camas para utentes pediátricos.
Segundo a informação disponibilizada, o CHL "tomará as devidas medidas de acordo com as necessidades que surgirem neste contexto".
Hoje também, a administração da unidade hospitalar anunciou que vai prestar apoio emocional aos profissionais ucranianos do setor da saúde ao serviço do CHL e seus familiares, estendendo o auxílio a crianças, adolescentes e adultos ucranianos que residam na área de intervenção do CHL.
A medida surge para proteger a saúde mental da comunidade no contexto do atual conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Segundo o seu 'site', o CHL tem como "área de influência a correspondente aos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure, servindo uma população de cerca de 400.000 habitantes".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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