Marinha "lamenta profundamente" morte de agente da PSP em Lisboa
A Marinha Portuguesa lamentou hoje "profundamente o falecimento do agente da PSP Fábio Guerra", na sequência das agressões sofridas na madrugada de sábado no exterior de uma discoteca, em Lisboa.
© Marinha Portuguesa
País Agressão
Em comunicado, a Marinha reitera que se encontra disponível para colaborar com as autoridades policiais, com vista ao apuramento dos factos relacionados com a agressão a quatro polícias naquele local de diversão noturna e que provocou a morte do agente Fábio Guerra.
A Marinha divulgou no sábado que "dois militares, do regime de contrato, da classe de Fuzileiros, envolveram-se nos confrontos, na via pública, junto de um espaço noturno, "tendo posteriormente informado as respetivas chefias" do sucedido.
A Marinha adianta que mandou os dois fuzileiros apresentarem-se na respetiva unidade para responderem "a um inquérito interno" e estarem à disposição das autoridades que procedem às investigações.
Segundo a informação de sábado da Marinha, estes militares da Marinha ainda não tinham sido notificados por nenhuma entidade policial, numa altura em que a investigação está a cargo da Polícia Judiciária (PJ).
A Lusa já tentou hoje obter mais informações junto da Marinha sobre a situação jurídica e processual dos dois fuzileiros, mas não obteve tais informações.
A PSP informou que o agente morreu esta manhã e que "continuam em curso todas as diligências, em coordenação com a Polícia Judiciária, visando a identificação e detenção de todos os autores das agressões, que resultaram na morte" do agente.
Numa nota divulgada no sábado, a PSP referia que o incidente ocorreu na madrugada desse dia, pelas 06:30, "no exterior de um estabelecimento de diversão noturna, na Avenida 24 de Julho", tendo começado com agressões mútuas entre vários cidadãos.
Segundo relatou a PSP, no local encontravam-se "quatro polícias, fora de serviço, que imediatamente intervieram, como era sua obrigação legal", acabando por ser agredidos violentamente por um dos grupos, formado por cerca de 10 pessoas. Os outros três agentes agredidos tiveram alta hospitalar este domingo.
Entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, já manifestaram a sua consternação pelo sucedido e enviaram condolências à família do agente, em notas de pesar.
A Marinha também apresentou à família, à PSP e amigos do agente, "as mais sinceras e sentidas condolências", conclui a nota de pesar desta instituição.
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