Marcelo Rebelo de Sousa condenou, este domingo, o massacre de Bucha, na região de Kyiv, na Ucrânia, após o presidente Volodymyr Zelensky, ter acusado, no domingo, os líderes russos de ordenar "tortura e assassínios" na cidade, onde foram encontradas valas comuns e centenas de corpos de civis.
"O Presidente da República, tal como afirmou à saída do 24.º Congresso da Ordem dos Médicos, condena o massacre de Bucha, que constitui mais uma violação intolerável dos direitos humanos", pode ler-se numa mensagem publicada na página da Presidência da República.
"Esta é, aliás, a posição portuguesa, também já expressa pelo primeiro-ministro", acrescenta-se.
De recordar que a Rússia já negou que as tropas tenham matado civis em Busha e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo Governo ucraniano são "uma provocação".
O país convocou, aliás, uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir as "provocações odiosas" da Ucrânia. "À luz das provocações odiosas dos radicais ucranianos em Bucha, a Rússia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, 4 de abril", escreveu na rede social Twitter o vice-embaixador da Rússia na ONU, Dimitri Poliansky.
In the light of heinous provocation of Ukrainian radicals in #Bucha Russia requested a meeting of UN #SecurityCouncil on Monday April 4
— Dmitry Polyanskiy (@Dpol_un) April 3, 2022
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