Num texto enviado às redações, que deveria ter sido transmitido por videoconferência, mas problemas técnicos impediram a ligação, Luís Montenegro defendeu que uma Ucrânia "forte e independente" é um fator essencial para assegurar a "estabilidade e a segurança da Europa e da zona transatlântica".
"Desde o primeiro dia, a Europa e os nossos parceiros transatlânticos têm estado lado a lado com a Ucrânia, prestando apoio político, militar, económico e humanitário", afirmou o primeiro-ministro português durante a reunião, de acordo com o mesmo comunicado.
No terceiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, Luís Montenegro relembrou que "o exercício legítimo do direito de autodefesa; o respeito pela soberania e integridade territorial; e a luta pelos próprios princípios fundamentais do direito internacional e da democracia", são alguns dos princípios que estão em causa nesta guerra.
Na mesma mensagem, o líder do executivo português reiterou o apoio de Portugal a uma "paz abrangente, justa e sustentável para a Ucrânia", que "nunca poderá ser alcançada sem a participação plena da Ucrânia" ou sem a participação da União Europeia (UE) e dos seus Estados-Membros.
"A nossa determinação em continuar a apoiar a Ucrânia não se alterou. (...) Estamos prontos a contribuir para uma solução de paz justa, inclusiva e duradoura, que salvaguarde garantias efetivas de segurança para a Ucrânia. Quanto mais unidos e coordenados estivermos, mais decisiva será a nossa ação", afirmou Luís Montenegro.
"Continuamos ao vosso lado e continuaremos a trabalhar para um futuro melhor para a Ucrânia e para o povo ucraniano", disse o líder português, dirigindo-se ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O primeiro-ministro salientou ainda a resiliência e a coragem do povo ucraniano na guerra em defesa da "sua liberdade, independência e futuro europeu".
"Desde o primeiro dia, a Ucrânia e o povo ucraniano têm demonstrado uma resiliência e uma coragem extraordinárias. A Ucrânia e o corajoso povo ucraniano têm defendido a sua liberdade, a sua independência e o seu futuro europeu", sublinhou.
Hoje a Ucrânia assinala o terceiro aniversário do início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, que desencadeou uma guerra com um balanço de perdas humanas e materiais de dimensão ainda não inteiramente apurada.
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