"Enquanto Oliveira e Costa vive à grande, andamos em joguinhos"

Silva Lopes, antigo governador do Banco de Portugal e um dos subscritores da carta em defesa de Vítor Constâncio, contesta, em declarações à Antena 1, o facto de que em vez de os portugueses se irritarem ao ver “Oliveira e Costa e os seus cúmplices a viver a vida que querem, com o dinheiro que querem", andemos "nestes joguinhos políticos”.

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Ana Lemos
02/04/2014 15:36 ‧ 02/04/2014 por Ana Lemos

País

Silva Lopes

A polémica entre torno das declarações de Durão Barroso sobre o caso BPN continua esta quarta-feira com a divulgação, pelo jornal Público, de uma carta assinada por outros antigos governadores do Banco de Portugal, entre os quais Teodora Cardoso, Miguel Beleza, Artur Santos Silva, Emílio Rui Vilar e Silva Lopes, a sustentarem que “a supervisão bancária não é um sistema de investigações de crimes financeiros” e a defenderem Vítor Constâncio.

À Antena1, outro dos subscritores da missiva, José Silva Lopes, confessa que o “espanta” que ande “tudo a atirar a Vítor Constâncio e, entretanto, Oliveira e Costa e os outros que, com ele, estavam na administração do Banco Português de Negócios estejam por aí à mesma, na calma, à espera que o processo deles venha a prescrever”.

Isso sim, na opinião de Silva Lopes, devia irritar os portugueses “porque são as questões judiciais que realmente importam” e não os “joguinhos políticos” em redor de Vítor Constâncio.

“Quando vemos Oliveira e Costa e os seus cúmplices, que estão à grande, a viver a vida que querem, com o dinheiro que querem, isso é que os devia irritar. Mas não, andamos nestas ‘jogatanas’, nestes joguinhos políticos”, critica.

Recorde-se que, depois das declarações de Durão Barroso ao semanário Expresso, revelando que enquanto primeiro-ministro chamou três vezes o governador do Banco de Portugal, à data, Vítor Constâncio, para tentar perceber o que se passava com o BPN, o PSD anunciou que vai pedir esclarecimentos sobre o tema.

Porém, Vítor Constâncio garantiu, ontem, numa conferência de imprensa em Atenas, que não se recorda de qualquer reunião convocada por Barroso para falar “apenas” sobre o BPN.

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