"Urgente que diplomacia faça calar as armas que Putin escolheu usar"

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que, "em tempos como aquele em que vivemos, a diplomacia ganha redobrada importância e pertinência".

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Lusa
24/04/2022 17:58 ‧ 24/04/2022 por Lusa

País

João Gomes Cravinho

No Twitter, a propósito do Dia Internacional do Multilateralismo e Diplomacia para a Paz (#DiplomacyDay), João Gomes Cravinho frisou ser "urgente que o trabalho da diplomacia faça calar as armas que Putin escolheu usar na Ucrânia".

Na publicação, o ministro português reproduz um tuíte de António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o qual "os princípios centrais da cooperação multilateral estão sob a maior pressão desde a fundação" da ONU.

Na mensagem, referindo o #DiplomacyDay, Guterres pede "a todos os governos e líderes que renovem o seu compromisso com o diálogo e as soluções globais -- o único caminho sustentável para a paz".

O secretário-geral da ONU visita Moscovo na terça-feira, 26 de abril, onde irá encontrar-se com o presidente russo, Vladimir Putin, e terá uma reunião de trabalho e um almoço com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

No dia 28, quinta-feira, é esperado na Ucrânia, onde, além de uma reunião de trabalho com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, será recebido pelo Presidente, Volodymyr Zelenskyy.

Este calendário mereceu críticas de Zelenskyy , que considerou no sábado "ilógica" a decisão de António Guterres de se deslocar a Moscovo dois dias antes de ir a Kiev.

"É errado ir primeiro à Rússia e vir depois à Ucrânia. Não há justiça nem lógica nessa ordem", afirmou Zelensky, numa conferência de imprensa, numa estação de metro no centro de Kiev.

Leia Também: AO MINUTO: "Há dois pontos de vista"; Mariupol sem corredor humanitário

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