A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e o seu respetivo Bastonário, Francisco Miranda Rodrigues, foram alvo de cinco queixas-crimes por difamação por parte da Clínica da Mente. Os processos deram entrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Porto, Braga e Lisboa.
Em comunicado enviado às redações, a Clínica da Mente refere que o diretor, Pedro Brás, e três psicólogas da área da psicoterapia “consideram ter sido ofendidos na sua reputação, honra e bom nome” e de ter sido “posto em causa o seu futuro” e “atividade na área da saúde mental”.
Em causa, explica a nota, “está a atuação por parte da OPP e do respetivo Bastonário, no sentido de gravemente prejudicarem e denegrir a atividade da Clínica da Mente e do seu corpo clínico e o facto de a Ordem não ter qualquer jurisdição sobre a psicoterapia ou sobre métodos psicoterapêuticos”.
Sublinhe-se que, dezembro de 2020, a Ordem dos Psicólogos apresentou uma queixa-crime contra Pedro Brás por “alegada usurpação de funções”.
Tal “campanha difamatória” causou, até à data, prejuízos “já avaliados em mais de 315 mil euros, tendo em conta a perda de pacientes e de profissionais provocada pelas ações da OPP”.
“Desde que o atual Bastonário dos psicólogos assumiu funções é notória e pública a forma como os nossos profissionais, o nosso método psicoterapêutico e a própria clínica têm sido alvo de ataques sistemáticos difamatórios e que visam essencialmente dois objetivos: Prejudicar gravemente a atuação da Clínica da Mente, que a OPP e o seu Bastonário e, em acréscimo, intimidar os psicólogos que connosco trabalham”, frisa Pedro Brás, citado no comunicado.
Para além das queixas-crime, Pedro “Brás e a Clínica da Mente encaram ainda vir a processar civilmente o Bastonário e a Ordem dos Psicólogos Portugueses” devido aos prejuízos causados pela prática difamatória reiterada.
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