Desde o dia 7 ao dia 31 de maio, contabilizam-se sete situações de agressão a Guardas Prisionais por parte de reclusos, denuncia o sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
“Estamos a falar de homens e mulheres agredidos, pais, maridos, esposas, filhos, irmãos e irmãs agredidos gratuitamente no desempenho das suas funções profissionais. Algo que é inadmissível e que está a passar ao lado das nossas hierarquias”, refere Carlos Sousa, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.
Para este, tal só acontece “devido às fragilidades que o sistema prisional acusa e à falta de um maior número de Guardas nos Estabelecimentos Prisionais.”
No último dia 31 de maio, a agressão no EP do Linhó em Cascais levou mesmo um Guarda ao hospital depois de um recluso lhe ter feito um mata-leão, refere a nota. No dia 20 de maio, também um Guarda agredido necessitou de ajuda hospitalar, "depois de dois reclusos o terem atingido com um soco na cara e vários golpes quando, sozinho, conduzia os reclusos para o pátio do EP Leiria Jovens".
Em Angra do Heroísmo, no dia 13 de maio, um recluso "empurrou e entalou o pé de um Guarda Prisional na porta quando este lhe tentava dar a medicação que lhe estava prescrita". No dia 9 de maio, também no EP do Linhó, em Cascais, já dois "Guardas haviam sido agredidos por reclusos quando realizavam uma busca na cela, cumprindo ordens superiores.
Por fim, a 7 de maio, refere a missiva, um Guarda foi agredido com um soco no ouvido quando, sozinho, procedia à abertura das celas no período da tarde.
Carlos Sousa refere ainda que “é urgentíssimo o reforço de meios humanos e materiais no Corpo da Garda Prisional e frisa que a maioria das agressões acontece quando os Guardas estão sós ou em minoria em relação aos reclusos.
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