Marcelo recebe presidentes da Polónia e da Eslováquia em Braga
Chefes de Estado irão discutir "a situação internacional que se vive", adiantou Marcelo Rebelo de Sousa.
© Global Imagens
País Guerra na Ucrânia
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou, esta terça-feira, que irá receber já amanhã o presidente da Polónia, Andrzej Duda, e a da Eslováquia, Zuzana Čaputová, para discutir “a situação internacional”.
Falando aos jornalistas a partir de Braga, onde irão decorrer as comemorações oficiais do 10 de Junho, Marcelo revelou que “amanhã teremos dois chefes de Estado” que virão a Portugal para “falar sobre a situação internacional que se vive”.
O encontro decorrerá em Braga e, na quinta-feira, Andrzej Duda e Zuzana Čaputová encontrar-se-ão com o primeiro-ministro, António Costa.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o encontro, tanto consigo como com o primeiro-ministro, foi pedido pelos presidentes da Polónia e da Eslováquia. A RTP avança que as reuniões decorrerão pelas 22h na Câmara de Braga.
"Pediram para falar comigo e depois com o senhor primeiro-ministro. Veremos o que eles querem", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado ainda pelos jornalistas sobre se haverá muito tempo de guerra pela frente, o chefe de Estado Português respondeu que "ninguém sabe".
"Ninguém sabe o tempo de guerra. O que sabemos é que temos uma posição muito clara do lado do direito e da ética. Estamos com os nossos aliados, estamos empenhados com os nossos aliados, o envolvimento português é muito importante", sublinhou.
Como exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa apontou o reforço e o prolongamento da presença de [militares] portugueses na Roménia e o apoio "em termos de capacidade e de meios" que Portugal tem dado à Ucrânia ao longo dos últimos meses.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a guerra na Ucrânia "tornou ainda mais claro o que já era evidente: a importância do investimento na defesa, na segurança e nas Forças Armadas".
O chefe de Estado português acrescentou ainda que o conflito na Ucrânia "é um desafio" para a Europa e para a NATO, sublinhando a necessidade de "uma preocupação crescente relativamente às Forças Armadas".
[Notícia atualizada às 22h48]
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