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Detetado um caso de Monkeypox na cadeia de Custóias

Recluso terá sido infetado no exterior, visto que foi detido no passado dia 31 de maio. Está em isolamento desde dia 3 de junho no Hospital Prisional de Caxias.

Detetado um caso de Monkeypox na cadeia de Custóias
Notícias ao Minuto

13:45 - 09/06/22 por Marta Ferreira

País Monkeypox

Foi detetado um caso de Monkeypox na cadeia de Custóias, no Porto. A informação foi confirmada esta quinta-feira, dia 9 de junho, ao Notícias ao Minuto por fonte da direção do Sindicato Nacional Corpo Guarda Prisional, que indicou que haverá ainda outro caso suspeito.

O recluso em questão foi transferido para o Hospital Prisional de Caxias, em Lisboa, onde se encontra em isolamento desde dia 3 de junho.

O homem foi preso no dia 31 de maio, pelo que se suspeita que tenha sido infetado fora dos serviços prisionais.

O Notícias ao Minuto tentou contactar por diversas vezes a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, mas sem sucesso. 

Refira-se que a DGS deu hoje conta de que os casos da doença subiram para 209, mais 18 do que o balanço anterior dado na quarta-feira, dia 8 de junho.

"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve", avança a autoridade de saúde indicando que as infeções continua a ser - até agora - em homens entre os 19 e 61 anos. 

A maioria dos casos, aponta ainda a DGS, é entre indivíduos com menos de 40 anos.  

Recorde-se que o Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido através de lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.

Os sintomas passam por lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço. A quem tenha estes sintomas, a DGS recomenda que procure aconselhamento médico.

Leia Também: Mais de 1.000 casos de Monkeypox foram já comunicados à OMS

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