Detetado um caso de Monkeypox na cadeia de Custóias
Recluso terá sido infetado no exterior, visto que foi detido no passado dia 31 de maio. Está em isolamento desde dia 3 de junho no Hospital Prisional de Caxias.
© Getty Images
País Monkeypox
Foi detetado um caso de Monkeypox na cadeia de Custóias, no Porto. A informação foi confirmada esta quinta-feira, dia 9 de junho, ao Notícias ao Minuto por fonte da direção do Sindicato Nacional Corpo Guarda Prisional, que indicou que haverá ainda outro caso suspeito.
O recluso em questão foi transferido para o Hospital Prisional de Caxias, em Lisboa, onde se encontra em isolamento desde dia 3 de junho.
O homem foi preso no dia 31 de maio, pelo que se suspeita que tenha sido infetado fora dos serviços prisionais.
O Notícias ao Minuto tentou contactar por diversas vezes a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, mas sem sucesso.
Refira-se que a DGS deu hoje conta de que os casos da doença subiram para 209, mais 18 do que o balanço anterior dado na quarta-feira, dia 8 de junho.
"A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve", avança a autoridade de saúde indicando que as infeções continua a ser - até agora - em homens entre os 19 e 61 anos.
A maioria dos casos, aponta ainda a DGS, é entre indivíduos com menos de 40 anos.
Recorde-se que o Monkeypox, da família do vírus que causa a varíola, é transmitido através de lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.
O tempo de incubação é, geralmente, de sete a 14 dias, e a doença, endémica na África Ocidental e Central, dura, em média, duas a quatro semanas.
Os sintomas passam por lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço. A quem tenha estes sintomas, a DGS recomenda que procure aconselhamento médico.
Leia Também: Mais de 1.000 casos de Monkeypox foram já comunicados à OMS
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com