Liga defende comissão e relatório sobre fogo da serra da Estrela
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu hoje a criação de uma comissão técnica de investigação ao incêndio florestal que lavra na serra da Estrela e a elaboração de um relatório num prazo de dois meses.
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País Incêndios
Em comunicado, a LBP defende que a comissão técnica de investigação ao incêndio florestal da serra da Estrela, que deflagrou no dia 06, deve ser "constituída por peritos independentes representantes da sociedade civil" e elaborar um relatório final que "deve estar pronto dentro de dois meses".
A LBP propõe ainda que o presidente da comissão seja "escolhido pela unanimidade dos seus membros" e que na mesma estejam representadas as autarquias, bombeiros, peritos florestais e demais agentes envolvidos na prevenção e combate a incêndios florestais, assim como investigadores.
Na prática, acrescenta a liga, a comissão "deve avaliar o evento do ponto de vista técnico e operacional, ser multidisciplinar e ter acesso a todos os dados".
O incêndio que lavra desde 06 de agosto na serra da Estrela e que atingiu os distritos de Castelo Branco e da Guarda poderá ser dado como extinto dentro de dois dias, admitiu hoje a Proteção Civil.
O fogo deflagrou na madrugada do dia 06 em Garrocho, no concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, estendeu-se depois ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira.
Foi dado como dominado às 23:36 de sexta-feira, segundo a proteção civil, mantendo-se no terreno mais de mil operacionais para os trabalhos de rescaldo e vigilância ativa de todo o perímetro, para evitar reativações.
Segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 18:15 estavam no terreno 1.327 operacionais, apoiados por 393 viaturas e três meios aéreos.
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