"Mesmo se o vento aumentar de intensidade, para já não oferece grande perigo", disse à Lusa, por telefone, o segundo comandante operacional distrital (CODIS) da Proteção Civil de Vila Real, Artur Mota, cerca das 16h00.
Questionado sobre se o combate ao incêndio rural está estabilizado, o segundo CODIS de Vila Real respondeu afirmativamente.
Confirmando as previsões adiantadas anteriormente, o responsável referiu que o "vento neste momento já se sente com mais intensidade" face ao período da manhã, mas sem perigo acrescido.
Pelas 16h30, segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam no incêndio, que se iniciou às 22h37 de sábado na freguesia de Campeã (concelho de Vila Real) 167 operacionais, auxiliados por 47 meios terrestres e três aéreos.
"[O perímetro] ainda está confinado àquele espaço mais húmido onde nós estávamos a pensar fechá-lo, portanto para já ainda está dentro das nossas previsões", referiu.
Ao início da tarde, Artur Mota tinha adiantado à Lusa que o incêndio contava com duas frentes ativas, numa zona de "difíceis acessos" na montanha, "na parte mais alta da serra do Marão", sem ameaçar populações.
Quanto a previsões para o final da tarde e noite, apontou que "o vento em princípio diminui de intensidade" e que, segundo a meteorologia, haverá "alguma humidade durante a noite", aproximando-se dos "80%".
"Estamos a contar que isto durante a noite fique tudo resolvido. Mas de manhã, e amanhã ao nascer do dia, vamos ter de voltar a meter aqui meios, e alguns vão voltar a ficar de prevenção durante a noite. Mas à partida será mais ou menos pacífico", anteviu.
A equipa no local tem também "tentado render algumas equipas, porque o distrito tem eventos com algum risco".
Artur Mota fazia referência a eventos com "grandes quantidades de pessoas", como a subida à Senhora da Graça, em Mondim de Basto, da penúltima etapa da Volta a Portugal em bicicleta.
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