Continuam as buscas pelo homem de 33 anos desaparecido na barragem de Montargil - pai da menina de cinco anos que morreu no sábado depois de ter sido resgatada da água em estado grave.
Segundo adiantou o comandante dos bombeiros de Ponte Sor em declarações à SIC Notícias, o trabalho dos mergulhadores está a ser dificultado pela grande dimensão da área de busca e pela falta de visibilidade.
"O plano de água é tão extenso que a margem de erro daquilo que nos parece 10 metros à frente ou atrás - quem está na margem – representam no terreno mais de 100 a 150 metros. Para um mergulhador, mesmo a baixa profundidade, a margem de erro é muito grande", disse ao canal.
Note-se, ainda, que dentro de água a visibilidade é muito baixa, pelo que os mergulhadores realizam as buscas “tateando” o terreno.
No sábado, a filha deste homem, uma menina, de cinco anos, também foi resgatada da barragem, ainda com vida, mas acabou por morrer.
Fonte da GNR adiantou que, de acordo com relatos de testemunhas, pai e filha estariam a utilizar um barco de borracha na albufeira perto do parque de campismo.
"O senhor estava na água, a nadar e a menina estaria no barco. As testemunhas não se aperceberam do que é que aconteceu a seguir, mas viram o corpo da menina na água e foram uns banhistas que a conseguiram retirar para terra, inconsciente, e depois foram efetuadas manobras de reanimação", relatou a fonte policial.
O alerta para esta situação foi dado aos bombeiros às 15h06 de sábado.
Ao longo do dia de sábado as operações de socorro e busca envolveram 40 operacionais dos bombeiros, GNR e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Mergulhadores dos bombeiros de Avis, Gavião e Ponte de Sor também estiveram envolvidos nas buscas, tendo igualmente sido acionado para o local um helicóptero do INEM, o qual, contudo, não chegou a ser utilizado.
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