Os 11 fogos em curso estavam a ser combatidos por 649 operacionais e 203 meios terrestres.
De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22h30, estavam em resolução seis fogos, com 385 bombeiros e 105 viaturas.
Em Valpaços estavam 260 operacionais, apoiados por 82 veículos.
Ao início da noite, o presidente da Câmara de Valpaços disse que o vento forte ia manter em alerta todos os operacionais que combatem o incêndio.
Amílcar Almeida disse que, pelas 20h00, que a "situação estava mais calma" no concelho de Valpaços, depois de, durante a tarde, se terem vivido "momentos de aflição".
"Felizmente já não temos fogo ao pé das casas", afirmou na ocasião, referindo que o incêndio lavrou junto a casas de um bairro residencial da cidade, onde as máquinas de rasto estiveram a limpar e a abrir uma zona de contenção.
A partir das 22h00 previa-se a intensificação do vento que poderia ter rajadas de cerca de 40 quilómetros por hora.
Além do incêndio que deflagrou na quarta-feira, em Lamas, e que chegou hoje à cidade de Valpaços, a Proteção Civil considerou também "como importantes" os fogos de Ponte de Lima (Viana do Castelo), Gondomar (Porto) e Cabeceiras de Basto (Braga).
Na freguesia de Arcozelo, em Ponte de Lima, às 22h30, encontravam-se 107 bombeiros, apoiados por 34 viaturas. No distrito vizinho, em Braga, em Cabeceiras de Basto, em Rio Douro, permaneciam 66 operacionais, com o apoio de 22 meios terrestres.
Já em Gondomar, na zona de Foz de Sousa, estavam 163 operacionais, apoiados por 53 veículos, a combater as chamas.
Às 22h30, estavam em conclusão 32 incêndios, envolvendo 612 operacionais e 183 meios terrestres.
A área ardida em Portugal devido aos incêndios deste ano já ultrapassou os 100 mil hectares, de acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF).
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