Segundo fonte da empresa, trata-se de "uma suspensão necessária" devido ao evoluir das obras de alargamento da rede de metro no Porto na zona da Cordoaria/Hospital de Santo António.
Devido às obras do metro está também suspensa, desde novembro de 2021 e por um período de cerca de três anos, a linha de elétrico 22, que liga o Carmo à Batalha.
Em relação à suspensão da Linha 18, a STCP propõe como alternativa a ligação entre as zonas do Carmo, Museu do Carro Eléctrico (Massarelos) e Ribeira (Infante) em modo autocarro, na Linha 900 (variante Porto), que faz o trajeto Cordoaria/São Bento.
A ligação à Foz (Passeio Alegre) poderá ser realizada em modo autocarro na Linha 500 (Pç. Liberdade-Matosinhos [mercado]) ou, em modo carro elétrico, na Linha 1 (Infante-Passeio Alegre), que irá ter o serviço reforçado, com frequências mínimas de 12 minutos.
A empresa sublinha que os portadores de assinaturas mensais Andante (com zonas Prt1 e/ou Prt2 incluídas, e Metropolitano), bem como detentores das assinaturas Porto., podem circular nos elétricos históricos da cidade, não tendo qualquer custo acrescido.
A STCP acrescenta, em comunicado, que se prevê que no final de outubro estejam reunidas condições para o regresso da Linha 18.
As obras de prolongamento da Linha Amarela e a construção da Linha Rosa representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede da Metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.
O objetivo da empresa é ter a Linha Rosa a funcionar no primeiro trimestre de 2025, depois de concluídas as obras em dezembro de 2024.
A STCP assegura o transporte coletivo público rodoviário de passageiros na Área Metropolitana do Porto (AMP), em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concessão nos concelhos limítrofes -- Gondomar, Matosinhos, Maia, Valongo e Vila Nova de Gaia. Explora preponderantemente o modo autocarro e, em menor escala, o modo carro elétrico.
A STCP é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com natureza intermunicipal.
O município do Porto é o acionista maioritário, sendo as restantes participações divididas entre os outros cinco concelhos onde a STCP opera.
Leia Também: Acesso à A3 pela Circunvalação cortado na noite de quarta-feira