Com o fim da campanha 'Cinto-me vivo', que decorreu entre os dias 12 e 19 de setembro, a Guarda Nacional Republicana (GNR) deixou, nas redes sociais, as três mensagens que considera "mais importantes".
"Utilizar sempre o cinto de segurança enquanto condutor ou passageiro e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância", é o primeiro ponto que as autoridades optaram por destacar.
Segue-se a utilização de capacete "de modelo aprovado, devidamente ajustado e apertado" quando se conduz "um ciclomotor, um motociclo com ou sem carro lateral, um triciclo ou um quadriciclo".
Por último, a GNR recorda a importância de transportar os menores "num sistema de retenção (cadeirinha) homologado, devidamente instalado e adaptado à altura e peso da criança".
Nesta ação conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e Polícia de Segurança Pública (PSP), as autoridades fiscalizaram 95.073 veículos e registaram um total de 20.365 infrações.
No período da campanha, que integrou ações de sensibilização, pela ANSR, informando sobre os perigos, impactos e consequências de não utilizar corretamente os dispositivos de segurança, e operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, foram registados igualmente um total de 3.183 acidentes, dos quais resultaram nove vítimas mortais, 63 feridos graves e 1.048 feridos ligeiros.
Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 376 acidentes, mais duas vítimas mortais, menos 10 feridos graves e mais 191 feridos ligeiros.
Esta campanha, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, visou alertar os condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança.
A GNR alerta que a sinistralidade rodoviária é a causa de cerca de 1,35 milhões de mortes anuais a nível mundial, ou seja, são 3.700 pessoas por dia, 1 pessoa a cada 24 segundos e é a primeira causa de morte dos 5 aos 29 anos. Em Portugal, a média é de 650 vítimas mortais por ano.
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