Em comunicado, aquela autarquia do Planalto Mirandês indica que "este é um projeto que pretende promover a sustentabilidade de bens e serviços do ecossistema, fomentando a biodiversidade e aumentando a resiliência dos territórios face aos riscos e às adversidades, nomeadamente na prevenção e controlo do aparecimento de espécies invasoras".
O projeto denominado "8000 habitantes = 8000 árvores, reflorestar o concelho de Miranda do Douro", será financiado na sua totalidade por fundos comunitários e foi aprovado em reunião de câmara, na segunda-feira.
"Através deste projeto, o município pretende ainda adensar e recuperar áreas ambientalmente sensíveis e suscetíveis à desertificação para que sirvam não só o desenvolvimento social e a atração turística, mas também a conservação e sustentabilidade de uma biodiversidade resiliente ao aumento de temperatura e à falta de água, capaz de fornecer retornos económicos", indica a mesma fonte.
Segundo a autarquia transmontana, o projeto, para além de ser uma fonte de bens como madeira, fibras e alimentos, vai promover o emprego e o rendimento, ao mesmo tempo que aumenta áreas de recreio e lazer, e contribui para a saúde e bem-estar social.
"Este projeto demonstra na prática que é possível conservar, restaurar e usar a natureza de forma sustentável, e, em simultâneo, dar resposta a outras necessidades da sociedade", frisa a mesma nota enviada à Lusa.
Leia Também: Monção reflorestou cerca de 43 dos 3 mil hectares consumidos em 2017