O Presidente da República lamentou esta quarta-feira a morte do artista plástico e professor universitário Francisco Laranjo, que caracterizou como um "curioso nato".

"O artista plástico e Professor Francisco Laranjo destacou-se internacionalmente pela sua obra em múltiplas vertentes. Curioso nato, ambicionava que as suas criações fossem um cruzamento de todas as linguagens, sempre com um carácter interdisciplinar", lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa recorda, na mesma mensagem, que Francisco Laranjo se mudou de Lamego para o Porto aos 18 anos e ali concluiu o Curso Superior de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes do Porto. "A relação com esta Faculdade foi estreitada ao longo dos anos, onde foi Professor Catedrático desde os anos 90, Diretor no início da década de 2010, e mais recentemente Professor Emérito. Aclamado pelos seus pares, foi Professor Convidado em diversas universidades internacionais", acrescenta.

"O seu trabalho é reconhecido mundialmente, tendo exposto na Europa, Ásia e América. Ao longo da sua carreira foi premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Sociedade Nacional de Belas Artes. As cidades do Porto e Lamego, as quais tinham uma importância central na sua vida, agraciaram-no com Medalhas de Mérito Municipal (Grau Ouro). Foi também agraciado pelo Presidente da República com a Ordem da Instrução Pública (Comendador)", detalha ainda a mesma nota do Presidente, que conclui endereçando "as mais sentidas condolências à família e amigos" do artista plástico.

Francisco Laranjo morreu na madrugada de hoje, no Porto, aos 67 anos, vítima de cancro.

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