"A UMC do CHVNG/E pode ser visitada num 'click'. Todos os pais desejam conhecer as instalações do local onde o seu filho irá nascer. Com a pandemia, essa necessidade aumentou, assim como veio alterar a forma como os serviços de saúde interagem com os utentes, deixando clara a necessidade de aproximação entre pais e profissionais", lê-se na informação disponibilizada à agência Lusa.
De acordo fonte hospitalar, as solicitações de futuros para conhecer as instalações antes do parto têm acontecido "cada vez mais" e com "muita antecedência", razão pela qual, e por iniciativa do gabinete de comunicação do CHVNG/E, foi criada uma "visita virtual" ao espaço.
Os futuros pais podem aceder a este serviço através de um 'link' que está presente no separador "Vou ser mãe" do 'site' do CHVNG/E ao lado e conteúdos como "acompanhante de grávida" ou "o que fazer: grávida/puérperas".
A visita virtual 360 graus mostra o percurso dentro da unidade desde a admissão à alta.
O circuito reservado às visitas também está contemplado nesta visita virtual que o CHVNG/E descreve como "solução pioneira".
Numa área como a obstetrícia, "torna-se necessário encontrar soluções que permitam ir de encontro às necessidades dos utentes e futuros pais, reduzindo a natural ansiedade. Pretende-se, acima de tudo, aproximar o hospital dos futuros pais, eliminando barreiras, abrindo as portas do serviço, dando a conhecer a unidade, desde a admissão até à alta", explicou a mesma fonte.
Em causa uma unidade que conta com urgência obstétrica e ginecológica, bloco de partos com nove salas de parto individuais, dois blocos operatórios, unidade de neonatologia com 14 boxes e dois quartos de isolamento e internamento de obstetrícia com 20 quartos individuais.
A capacidade total da UMC, inaugurada em março, é de 82 camas e 16 incubadoras, numa área aproximada de 8.000 metros quadrados.
Este serviço dá resposta a cerca de 75 mil mulheres em idade fértil.
Leia Também: Grávida morre nas Caldas da Rainha. Hospital recusa responsabilidades