"Já percorremos desde o local do acidente e o facto é que ainda não encontrámos nenhuma vítima", indicou aos jornalistas o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Nelson Viana, referindo que as buscas foram alargadas até ao rio Trancão.
Para o local das operações, foram acionadas quatro embarcações, uma mota de água, duas equipas de drones, além dos bombeiros presentes e respetivos veículos, meios a que se vão juntar ainda duas equipas cinotécnicas da PSP (equipas especializadas em resgates).
"Continuamos a fazer as buscas no leito do rio com equipas apeadas e também nas margens do rio", acrescentou o comandante dos bombeiros de Odivelas.
Nelson Viana referiu também que as "condições atmosféricas adversas", a corrente e o caudal do rio estão a dificultar as buscas, ao mesmo tempo que vê a vegetação alta da ribeira como uma ajuda nas operações, na esperança de que o taxista esteja aí preso.
O trabalho das autoridades vai continuar nas próximas horas e será adaptado conforme as condições existentes, referiu.
Na sequência de um despiste na rua da Ribeira da Póvoa, num bairro localizado no Olival Basto, por volta das 02:38, um táxi caiu na água, sendo que um dos ocupantes foi resgatado com ferimentos ligeiros por agentes da PSP e transportado para o Hospital de Loures, mas não conseguiram resgatar o taxista-
"Estivemos sempre em comunicação com ela [a pessoa desaparecida], mas num determinado momento deixou de nos responder", relatou aos jornalistas esta manhã o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Nelson Viana.
Um segundo despiste aconteceu uma hora depois, com o alerta dado pelas 03:40, sendo que o condutor do veículo, que estava alcoolizado, também foi retirado com ferimentos ligeiros e levado para o Hospital de Loures.
O presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Santo Adrião/Olival Basto, Rogério Breia (PS), confirmou à Lusa que o condutor alcoolizado já teve alta.
"O segundo carro foi mandado parar pela PSP", indicou o autarca, ordem que não terá sido cumprida e o homem, em vez de fazer marcha-atrás, avançou em direção à ribeira.
A estrada onde seguiam os automóveis é estreita e, no local onde se deram os despistes, não existe uma proteção para evitar quedas na ribeira, acidentes que, segundo os moradores ouvidos pela Lusa, não são novos.
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