DGS garante que casos de pericardite em crianças vacinadas são raros
Em causa estão as vacinas contra a Covid-19 da Moderna e da Pfizer, a Comirnaty e a Spikevax.
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País Covid-19
A Direção-Geral da Saúde (DSG) e o Infarmed fizeram um esclarecimento conjunto sobre os casos miocardite e pericardite entre crianças que foram vacinadas contra a Covid-19 com as vacinas da Moderna e da Pfizer.
Na nota enviada ao Notícias ao Minuto, DGS e o Infarmed recordam que o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC), da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – que integra peritos das Autoridades do Medicamento de todos os Estados-membros da UE/EEE, concluiu, em julho, "que podem ocorrer, muito raramente, casos de miocardite e pericardite após vacinação com as vacinas Comirnaty e Spikevax" e que a vacinação primária das crianças com 5 a 11 anos de idade continua a ser recomendada.
Recorde-se que foram vacinadas na União Europeia (UE) 16,1 milhões de crianças com vacinas da marca Comirnaty [da Pfizer] e 34,1 milhões da marca Spikevax [da Moderna].
Em toda a UE, foram registados 901 casos de miocardites e pericardites em crianças entre os 5 e os 11 anos inoculadas com a vacina da Pfizer e 106 nos inoculados com a da Moderna, sendo que "não foram identificados casos de miocardite em crianças entre os 6 meses a 4/5 anos de idade".
Perante estes números, de acordo com a DGS e o Infarmed, fica claro que estas doenças inflamatórias "ocorrem com maior frequência após a infeção Covid-19" do que "após a vacinação".
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