Marcelo decreta luto nacional por Bento XVI na quinta-feira
O funeral do Papa emérito, que morreu aos 95 anos, a 31 de dezembro, realiza-se amanhã, dia 5 de janeiro.
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País Papa Bento XVI
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou, esta quarta-feira, um dia de luto nacional pela morte do Papa emérito Bento XVI, no dia 5 de janeiro, quinta-feira.
"O Presidente da República assinou o Decreto do Governo que declara luto nacional no dia 5 de janeiro de 2023, pelo falecimento do Papa Emérito Bento XVI", anunciou a página da Presidência da República, em comunicado.
De notar que o funeral do Papa emérito, que morreu aos 95 anos, a 31 de dezembro, tem data marcada para quinta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano, às 9h30 locais (8h30 em Lisboa). Ainda que semelhantes às tradições usadas nas cerimónias dos seus antecessores, as suas exéquias terão adaptações por não se tratar de um pontífice em exercício do cargo, segundo anunciou o Vaticano, na terça-feira.
Bento XVI será sepultado, à semelhança dos seus antecessores, num triplo féretro no interior do templo: primeiro num caixão de cipreste forrado de veludo carmesim, por sua vez colocado num caixão de zinco lacrado e, por fim num terceiro feito em olmo.
No interior, junto ao corpo, será introduzido um cilindro metálico contendo um texto que relata a história do papado do pontífice alemão, além de outros objetos, incluindo medalhas e moedas por ele cunhadas. O mesmo aconteceu no funeral de João Paulo II, mas, ao contrário do que aconteceu na cerimónia, o texto não será lido nas exéquias de Bento XVI.
Após o funeral, o triplo féretro de Bento XVI será trasladado para cripta da Basílica de São Pedro, e por seu desejo, sepultado no túmulo que pertenceu a João Paulo II, que foi erguido para a superfície do templo em 2011.
Ao segundo dia do velório, estima-se que cerca de 100 mil pessoas se tenham reunido junto da Basílica de São Pedro, que encerrou ao público na quarta-feira, ao fim da tarde.
Nascido em Marktl am Inn, na Alemanha, em 1927, Joseph Ratzinger foi o primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática.
Bento XVI resignou ao pontificado por motivos de saúde, a 11 de fevereiro de 2013, dois meses antes de comemorar oito anos no cargo.
Apenas as delegações do governo e da presidência de Itália e da Alemanha participarão oficialmente da cerimónia. Contudo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou que vai estar no Vaticano nas cerimónias fúnebres.
[Notícia atualizada às 10h09]
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