'#NãoTeCales'. GNR lança campanha contra a violência no namoro
Enquadrada no Dia de São Valentim, assinalado a 14 de fevereiro, esta ação da Guarda Nacional Republicana (GNR) pretende "alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro".
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'#NãoTeCales' é o mote da campanha de prevenção e de sensibilização que, de 13 a 17 de fevereiro, procurará “combater comportamentos violentos e todas as formas de agressão existentes, em especial no namoro entre jovens”.
Enquadrada no Dia de São Valentim, assinalado a 14 de fevereiro, esta ação da Guarda Nacional Republicana (GNR) pretende “alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro”, de modo a que os jovens “consigam travar este tipo de comportamentos quer para si próprios, quer para os outros”, diz a entidade, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A força de segurança faz notar ainda que, em 2022, foram registados 1.421 crimes de violência no namoro em todas as faixas etárias, sendo que 244 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos. Já em 2021, houve ocorrência de 1.105 crimes de violência no namoro, em todas as faixas etárias, registando-se 332 vítimas com idade até aos 24 anos.
“A campanha #NãoTeCales visa incentivar todos os jovens a denunciar e a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual”, complementa.
A nota adianta ser relevante “alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilares das relações de namoro, promovendo uma cultura anti-violência através de uma maior consciencialização”, razão pela qual “a Guarda continua a direcionar e a priorizar as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário para as escolas e para a educação dos mais jovens”.
“A violência no namoro enquadra-se na violência psicológica e emocional, na violência física e social, e na violência sexual. O impacto deste tipo de violência em idades precoces pode ser a aceitação desta violência no futuro, comprometendo as vítimas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto. A violência não é uma opção. Denunciar é uma responsabilidade coletiva”, remata.
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