Três anos depois, Ângela está grávida de marido que morreu em 2019

A história de Ângela Ferreira gerou uma petição que, anos depois, levou à promulgação da lei da inseminação pós-morte.

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Notícias ao Minuto
20/02/2023 15:26 ‧ 20/02/2023 por Notícias ao Minuto

País

Ângela Ferreira

Mais de três anos depois de contar a sua história ao país e de se tornar no rosto pela inseminação 'post mortem', Ângela Ferreira anunciou, esta segunda-feira, que está (finalmente) grávida do marido, Hugo, que morreu em 2019.

Através do Instagram, Ângela Ferreira anunciou a notícia, mostrando-se aliviada após "anos de luta para aqui chegar" e de um processo "longo e doloroso".

"É com uma alegria enorme e com o coração cheio que hoje partilho que agora batem dois corações dentro de mim", contou.

Veja a publicação:

Em 2020, Ângela Ferreira foi a protagonista de uma reportagem da TVI sobre inseminação pós-morte, contando que queria engravidar através do sémen deixado em criopreservação pelo marido, ainda em vida e antes de morrer de cancro.

A história de Ângela Ferreira deu origem a uma petição que, no espaço de poucos dias, juntou 100 mil pessoas para pedir que a inseminação pós-morte fosse discutida no Parlamento.

A lei foi aprovada, ainda chegou a ser vetada pelo Presidente da República, e acabou por ser promulgada no final de 2021, entrando em vigor em novembro do ano passado e abrindo a porta a que Ângela pudesse finalmente completar o processo.

Leia Também: "O processo da gestação de substituição é um calvário"

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