Mais de três anos depois de contar a sua história ao país e de se tornar no rosto pela inseminação 'post mortem', Ângela Ferreira anunciou, esta segunda-feira, que está (finalmente) grávida do marido, Hugo, que morreu em 2019.
Através do Instagram, Ângela Ferreira anunciou a notícia, mostrando-se aliviada após "anos de luta para aqui chegar" e de um processo "longo e doloroso".
"É com uma alegria enorme e com o coração cheio que hoje partilho que agora batem dois corações dentro de mim", contou.
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Em 2020, Ângela Ferreira foi a protagonista de uma reportagem da TVI sobre inseminação pós-morte, contando que queria engravidar através do sémen deixado em criopreservação pelo marido, ainda em vida e antes de morrer de cancro.
A história de Ângela Ferreira deu origem a uma petição que, no espaço de poucos dias, juntou 100 mil pessoas para pedir que a inseminação pós-morte fosse discutida no Parlamento.
A lei foi aprovada, ainda chegou a ser vetada pelo Presidente da República, e acabou por ser promulgada no final de 2021, entrando em vigor em novembro do ano passado e abrindo a porta a que Ângela pudesse finalmente completar o processo.
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