Meteorologia

  • 16 NOVEMBER 2024
Tempo
15º
MIN 14º MÁX 21º

Temperaturas mínimas abaixo da média? As recomendações da Proteção Civil

Espera-se uma descida da temperatura, com mínimas abaixo da média para a época do ano. Haverá ainda períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes no dia 24 de fevereiro.

Temperaturas mínimas abaixo da média? As recomendações da Proteção Civil
Notícias ao Minuto

19:12 - 22/02/23 por Notícias ao Minuto

País Meteorologia

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias tempo frio e precipitação, salientando-se períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes no dia 24 de fevereiro, podendo ser acompanhada de trovoada e granizo.

Espera-se ainda queda de neve acima dos 600/800 m nas regiões Norte e Centro (com acumulação que pode superar os 5 cm) e acima dos 800/1000m na região Sul na quinta-feira, descendo temporariamente para 400/600m a partir do final da tarde. Já o vento deverá predominar do quadrante norte e a intensificar a partir da tarde desta quarta-feira e durante o dia de amanhã no litoral oeste e nas terras altas, com rajadas até 65 Km/h em especial no Centro e Sul.

No geral, espera-se uma descida da temperatura, com mínimas abaixo da média para a época do ano

Perante o quadro meteorológico previsto, a Proteção Civil considerou, em comunicado que poderão ocorrer "intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras", bem como "incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos"

É ainda necessária "especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem abrigo, bem como ao piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo", revela a missiva. 

Nessa linha, o organismo alertou para o "aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo", mas também para "danos em estruturas montadas ou suspensas", e acautelou ainda a "possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; possíveis acidentes na orla costeira; instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo".

Como medidas preventivas, a ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados:

A nível da proteção individual:

  • Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
  • Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e
    adaptada à temperatura ambiente;
  • Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e
    cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
  • Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona
    uma falsa sensação de calor;
  • Os trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, devem utilizar
    vestuário e calçado adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa
    atividade;
  • Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às
    condições do piso para evitar quedas;
  • Reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem-abrigo).

A nível da proteção coletiva:

  • Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
  • Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
  • Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
  • Não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas;
  • Redobrar os cuidados durante a condução de veículos, especialmente em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações sejam mais prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais;
  • Contemplar a colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que exista a possibilidade de circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
    historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Leia Também: Tempo frio regressa. Descida significativa da temperatura entre 5 e 10ºC

Recomendados para si

;
Campo obrigatório