Reservas de sangue estão a um nível "adequado", garantiu Pizarro

Em pleno Dia Nacional do Dador de Sangue, o ministro da Saúde assegurou que "não há nenhum tema no que diz respeito à segurança do armazenamento de sangue".

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Ema Gil Pires
27/03/2023 11:12 ‧ 27/03/2023 por Ema Gil Pires

País

Saúde

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse esta segunda-feira que apesar de ter existido uma "certa redução das dádivas" de sangue nos meses de "fevereiro e março", as reservas nacionais do mesmo encontram-se, de momento, a um nível "adequado".

As declarações foram proferidas pelo governante, perante a comunicação social, em pleno Dia Nacional do Dador de Sangue, que se celebra anualmente a 27 de março, e já após o ministro ter dado sangue numa unidade móvel do Instituto Português do Sangue e da Transplantação junto ao Palácio de Cristal, no Porto.

Destacando que "os portugueses são pessoas muito solidárias e generosas", Manuel Pizarro destacou que o país tem "uma grande estrutura de recolha de sangue e, também, de dadores de sangue" - e que, por isso, acredita que Portugal prossiga num "caminho de normalidade" no que diz respeito a esta temática.

E garantiu: "Não há nenhum tema no que diz respeito à segurança do armazenamento de sangue. Mas esta é uma realidade dinâmica, todos os dias se acrescentam necessidades e nós temos de estar muito atentos, para garantir que não há nenhuma dificuldade".

Fazendo referência às "greves nos transportes" que se registaram nos meses de fevereiro e março, o governante reconheceu que as mesmas "poderão ter prejudicado a capacidade dos dadores para se deslocarem".

Lembrando que este sangue que é doado pode, em muitas ocasiões, "ser mesmo necessário para salvar a vida de uma pessoa", em situações de urgência, Manuel Pizarro agradeceu "aos 245 mil portugueses que, em 2022, fizeram uma ou mais dádivas de sangue". 

O ministro destacou, ainda, que é intenção do Governo garantir que "na primavera, no verão e no inverno não haverá falta de todo sangue que os portugueses necessitarem", fazendo, por isso, um "apelo à dádiva".

Manuel Pizarro recusou-se a prestar declarações sobre outros temas que marcam a atualidade informativa - como o caso da reorganização dos serviços de urgência e, também, dos itens que vão ser incluídos no cabaz de bens essenciais com IVA a 0%, algo que se espera que seja anunciado muito em breve.

[Notícia atualizada às 11h29]

Leia Também: IPO do Porto apela à dádiva regular de sangue e plaquetas

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