As questões da Defesa Nacional estiveram em destaque na parte inicial da longa intervenção que António Costa proferiu nas Jornadas Parlamentares do PS, que decorreram em Tomar, distrito de Santarém.
Perante os deputados socialistas, o líder do executivo procurou salientar a importância das propostas do Governo de Lei de Programação Militar e a nova Lei das Infraestruturas Militares, dizendo que esta última "permitirá melhorar as condições de prestação de serviço de todos aqueles e aquelas que prestam serviço nas Forças Armadas".
"E permitirá uma melhor gestão do património do Estado que tem estado afeto à Defesa Nacional, que deixa de ser útil para aquelas funções e que podem ser realocadas a novas, como a habitação pública, seja por parte do Estado, seja por parte dos municípios", assinalou.
Em relação à Lei de Programação Militar, o primeiro-ministro considerou que, "além de permitir continuar a investir na aquisição de novos equipamentos, havendo um reforço para isso de 17% relativamente à anterior lei".
"Mas apresenta sobretudo um grande investimento naquilo que essencial para se dar utilidade aos equipamentos adquiridos. Teremos um reforço de 96% no investimento em manutenção e modernização do equipamento existente", realçou.
Neste ponto, António Costa deixou uma justificação: "De nada serve termos novos navios, novos aviões e novos helicópteros se depois não estiveram completamente operacionais".
"Por isso, reforçar o investimento na manutenção e sustentação dos equipamentos é da maior importância e já está neste momento apresentado na Assembleia da República", acrescentou.
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