O chefe de Estado português chegou ao Palácio Grassalkovich, em Bratislava, capital da Eslováquia, pelas 10h30 locais (mais uma hora do que em Portugal continental), local onde já o aguardava uma Guarda de Honra composta por militares eslovacos.
A acompanhar Marcelo Rebelo de Sousa estiveram também o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Nunes da Fonseca, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Mendes Ferrão, e a Embaixadora de Portugal na Eslováquia, Maria João Lopes Cardoso.
No exterior do palácio, Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido pelo chefe de Estado da Eslováquia, Peter Pellegrini, e por um casal vestido com uma indumentária tradicional eslovaca que o aguardava para lhe oferecer pão e sal, um gesto simbólico de hospitalidade naquele país.
Ouviu-se "A Portuguesa", seguida do hino nacional da Eslováquia, e os dois chefes de Estado fizeram a tradicional inspeção da Guarda de Honra.
Já no interior, Marcelo Rebelo de Sousa e Peter Pellegrini tiraram a fotografia oficial, altura em que o Presidente português deu um aperto de mão vigoroso ao seu homólogo, antes de assinar o livro de honra.
Os dois tiveram de seguida um encontro privado, fechado à comunicação social, que durou cerca de meia hora, antes de a comitiva portuguesa deixar o palácio para se deslocar à zona de treino militar de Lest, situada a cerca de duas horas e meia da capital eslovaca.
O chefe de Estado português tem agendado um almoço com a 1.ª Força Nacional Destacada na Eslováquia, que se encontra naquela base no âmbito de uma missão da NATO e é composta por 26 militares do Exército português (23 homens e três mulheres), integrados num batalhão espanhol.
De acordo com dados do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), Portugal contribui ainda para esta força da NATO com cinco carros de combate Leopard 2A6.
Esta missão da Aliança Atlântica na Eslováquia - país fronteiriço com a Ucrânia - tem como objetivo reforçar a presença de forças militares na fronteira leste da NATO, "contribuindo para a dissuasão e defesa", à semelhança das missões na Roménia.
Os países da NATO, nomeadamente Portugal, têm reforçado a sua presença militar na fronteira leste da Aliança Atlântica desde fevereiro de 2022, quando a Federação Russa invadiu a Ucrânia.
Desde que assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa visitou forças nacionais destacadas em missões militares em Kaunas, Lituânia, e em Málaga, Espanha, em 2017, na República Centro-Africana, em 2018, no Afeganistão, em 2019, e na Roménia, em 2022.
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