Buscas por jovem desaparecido no mar em Ovar retomadas na orla costeira
As buscas para procurar o jovem de 25 anos que desapareceu na terça-feira no mar numa praia de Ovar, no distrito de Aveiro, foram retomadas às 08:00, mas com menos meios, informou fonte da Capitania do porto local.
© Autoridade Marítima Nacional
País Buscas
Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Conceição Dias, disse que o plano para hoje é "privilegiar as buscas na orla costeira, numa área de 20 quilómetros, desde Espinho a Torrão do Lameiro, na Murtosa".
Pelo terceiro dia fazem-se buscas no mar e em terra à procura do jovem de nacionalidade brasileira que desapareceu no mar numa zona entre a praia de Cortegaça Sul e a praia de São Pedro de Maceda, no concelho de Ovar.
No total, segundo o comandante, estão empenhados nas buscas cerca de 20 operacionais da Polícia Marítima e dos Bombeiros.
Além das buscas terrestres com meios todo o terreno há também motas de água, na zona da rebentação, e uma embarcação da Estação Salva-Vidas de Aveiro, numa zona mais afastada.
O comandante referiu ainda que também já foi ativado o psicólogo da Polícia Marítima que "já prestou apoio psicológico quer aos amigos que estavam com o desaparecido quer a familiares do desaparecido no Brasil".
Embora ainda haja esperança de recuperar o jovem com vida, Conceição Dias referiu que já foram ultrapassadas as 36 horas desde o desaparecimento, que "é o tempo máximo de sobrevivência em situações destas", adiantando que, pela experiência de casos anteriores nesta zona, "normalmente os corpos derivam para sul e vão dar à praia".
O jovem que está desaparecido desde as 16h00 de terça-feira terá entrado na água com um amigo que conseguiu sair pelos próprios meios com dificuldade. O alerta foi dado por um terceiro amigo que ficou no areal.
As buscas foram iniciadas de imediato com a participação de cerca de 40 operacionais, apoiados por um helicóptero da Força Aérea, três motas de água, uma lancha da Estação Salva-Vidas de Aveiro e outra dos Bombeiros de Espinho, além de elementos da Polícia Marítima e dos Bombeiros em terra.
Na quarta-feira, a operação decorreu no mar e em terra, numa área com cerca de 100 quilómetros quadrados, e contou com o reforço do navio hidrográfico D. Carlos I da Marinha Portuguesa, que fez buscas numa área mais afastada da costa.
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