Uma magistrada acusou o procurador-coordenador do Tribunal Judicial da Comarca de Beja de assédio sexual, em janeiro. Contudo, os alegados crimes terão tido início há cerca de um ano, conforme detalhou uma queixa apresentada junto da Procuradoria Geral Regional de Évora.
O assédio terá decorrido em pleno tribunal, passando, depois, para mensagens de texto, segundo noticiou a CNN Portugal, a 19 de abril.
O magistrado continua em funções, enquanto a procuradora se encontra em teletrabalho. De acordo com o canal, a alegada vítima apenas vai ao tribunal quando está em serviço de turno.
O Conselho Superior do Ministério Público terá instaurado um inquérito, por forma a determinar a veracidade dos factos, e se a queixa avança para um processo disciplinar.
O caso está em segredo de justiça.
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