O Serviço Nacional de Saúde (SNS) recorreu, esta quarta-feira, às redes sociais para recordar a importância dos rastreios, nomeadamente, a nível oncológico.
"Os rastreios salvam vidas, são gratuitos e universais. Sabia que 40% dos utentes com agendamentos nos centros de saúde já recebem mensagens convocatórias para estes rastreios?", questionam os responsáveis na conta oficial de Twitter. "Se conhecer atempadamente os obstáculos vai mais a tempo de os superar", rematam.
No seu site, o SNS esclarece ainda algumas dúvidas que possam estar relacionadas com estes rastreios, que lembram ser "um processo de diagnóstico precoce em pessoas que não apresentam sintomas". Na página é ainda deixado o alerta de que este processo tem como objetivos não só reduzir a mortalidade através de um diagnóstico mais precoce como também, em alguns casos, diminuir o número de novos casos de cancro (incidência do cancro).
Os rastreios salvam vidas, são gratuitos e universais. Sabia que 40% dos utentes com agendamentos nos centros de saúde já recebem mensagens convocatórias para estes rastreios? Se conhecer atempadamente os obstáculos vai mais a tempo de os superar. #Saúde #SNS #DGS #INSA pic.twitter.com/Rhj0WNwoL2
— SNS_Portugal (@SNS_Portugal) April 26, 2023
Que exames são realizados num rastreio?
De acordo com o que está explicado no site em questão, são feitos, por norma, "exames simples e não invasivos, que são realizados numa faixa etária específica e com regularidade variável, como por exemplo a mamografia (rastreio do cancro da mama).
Quais os programas de rastreio que existem em Portugal?
"Em Portugal, existe um programa consensual de rastreio oncológico para o cancro de mama, colorrectal e colo do útero", apontam os responsáveis, notando ainda que estes rastreios têm demonstrado "redução de mortalidade aproximadamente nos 30% no cancro da mama, 20% no cancro colorretal e 80% no colo do útero".
Quais são os critérios para se realizarem os rastreios?
A recomendação para a cada rastreio depende do sexo e idade do cidadão.
- No caso do cancro da mama, o consenso inclui a realização de mamografia a cada dois anos, dos 50 até aos 69 anos de idade;
- No rastreio do cancro colorrectal normalmente inclui o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes dos 50 aos 74 anos de idade;
- Para o cancro de colo do útero, o rastreio compreende o teste de citologia cervical (papanicolau) em mulheres entre os 20 e os 30 anos e até aos 60 anos de idade.
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