"Salvam vidas". SNS lembra a importância dos rastreios (saiba tudo)

Este processo tem como objetivos não só reduzir a mortalidade através de um diagnóstico mais precoce como também, em alguns casos, diminuir o número de novos casos de cancro (incidência do cancro).

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Notícias ao Minuto
26/04/2023 18:35 ‧ 26/04/2023 por Notícias ao Minuto

País

Rastreios

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) recorreu, esta quarta-feira, às redes sociais para recordar a importância dos rastreios, nomeadamente, a nível oncológico.

"Os rastreios salvam vidas, são gratuitos e universais. Sabia que 40% dos utentes com agendamentos nos centros de saúde já recebem mensagens convocatórias para estes rastreios?", questionam os responsáveis na conta oficial de Twitter. "Se conhecer atempadamente os obstáculos vai mais a tempo de os superar", rematam.

No seu site, o SNS esclarece ainda algumas dúvidas que possam estar relacionadas com estes rastreios, que lembram ser "um processo de diagnóstico precoce em pessoas que não apresentam sintomas". Na página é ainda deixado o alerta de que este processo tem como objetivos não só reduzir a mortalidade através de um diagnóstico mais precoce como também, em alguns casos, diminuir o número de novos casos de cancro (incidência do cancro).

Que exames são realizados num rastreio?

De acordo com o que está explicado no site em questão, são feitos, por norma, "exames simples e não invasivos, que são realizados numa faixa etária específica e com regularidade variável, como por exemplo a mamografia (rastreio do cancro da mama).

Quais os programas de rastreio que existem em Portugal?

"Em Portugal, existe um programa consensual de rastreio oncológico para o cancro de mama, colorrectal e colo do útero", apontam os responsáveis, notando ainda que estes rastreios têm demonstrado "redução de mortalidade aproximadamente nos 30% no cancro da mama, 20% no cancro colorretal e 80% no colo do útero".

Quais são os critérios para se realizarem os rastreios?

A recomendação para a cada rastreio depende do sexo e idade do cidadão.

  • No caso do cancro da mama, o consenso inclui a realização de mamografia a cada dois anos, dos 50 até aos 69 anos de idade;
  • No rastreio do cancro colorrectal normalmente inclui o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes dos 50 aos 74 anos de idade;
  • Para o cancro de colo do útero, o rastreio compreende o teste de citologia cervical (papanicolau) em mulheres entre os 20 e os 30 anos e até aos 60 anos de idade.

Leia Também: "Estou desesperada". Mulher com cancro terminal abandona filhos menores

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