O Sindicato de Todos os Professores (Stop) tem, esta segunda-feira, reunião marcada com o ministério da Educação, após ter convocado mais greves às provas de aferição, entre 16 e 26 de maio.
Aos jornalistas, à chegada ao ministério, o coordenador do Stop, André Pestana, disse que a "expectativa não é muito positiva, na medida em que o único ponto da ordem de trabalhos é acelerador de progressão".
"Nós não queremos um acelerador de progressão, queremos justiça", asseverou, nomeadamente no que toca à "contagem integral do tempo de serviço, como acontece e bem, relativamente aos docentes dos arquipélagos".
O sindicato exige também "o fim das quotas de acesso ao 5.º e 7.º escalão", como também, "e bem", acontece nos Açores e na Madeira.
"Também uma questão muito importante é a justiça para os profissionais não-docentes nas escolas, que são uma peça fundamental. Temos de acabar de uma vez por todas com os salários de miséria dos assistentes operacionais e com o seu rácio completamente irrealista. Eles estão exaustos, são trabalhadores que têm dado o seu melhor para a escola pública", vincou ainda o sindicalista.
O Stop anunciou a entrega de novos pré-avisos de greve às provas de aferição, entre 16 e 26 de maio, que se seguem a um período de greve de cinco dias.
Nesta segunda-feira, a tutela e vários sindicatos do setor da Educação vão reunir para uma negociação suplementar de uma proposta para corrigir assimetrias resultantes do congelamento da carreira.
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