"Esta é uma contaminação possível, embora indesejável, em sistemas de águas, que se trata com aplicação de medidas específicas e não constitui perigo para a saúde pública, desde que adotados os procedimentos devidos", admitiu o Conselho de Administração do hospital da Horta, em comunicado enviado às redações.
A mesma fonte adianta que "não foi registado qualquer caso clínico relacionado com a presença da referida bactéria" em ambiente hospitalar, e que já foram tomadas medidas de precaução, nomeadamente a desinfeção térmica e química das canalizações, e proibidos os banhos de água quente a utentes e funcionários.
A 'legionella' é uma bactéria que, quando inalada, poderá provocar infeções respiratórias graves, e até mesmo a morte, como aconteceu, por exemplo, em 2014, no Hospital de Vila Franca de Xira, onde cerca de 400 pessoas foram infetadas, 12 das quais acabaram por morrer.
"Todas as medidas tomadas estão em consonância com a Direção Geral de Saúde e Direção Regional da Saúde", adianta o hospital da Horta, que garante estar a acompanhar a situação, até que a mesma esteja "normalizada".
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