Os galardões, lançados em 2021 pela Comissão Europeia, visam distinguir projetos ambientais, económicos e culturais que combinem sustentabilidade, acessibilidade de preços e investimento, para enquadrar a transição climática e a mudança cultural, como propõe o Pacto Ecológico Europeu.
Na edição deste ano foram selecionados 61 finalistas, tendo seis projetos portugueses ficado propostos para votação, nas vertentes de "Campeões do Novo Bauhaus Europeu" e de "Campeões da Educação do Novo Bauhaus Europeu".
Os projetos nacionais que se encontram em votação são os seguintes: na primeira vertente, foi selecionado "Restabelecer uma relação com a natureza - "Reabilitar Troço a Troço" (Município de Santarém).
Na outra vertente: "Restabelecer uma relação com a natureza - Programa Atlantis" (Sesimbra), "Reconquistar um Sentimento de Pertença - Casas e Lugares do Sentir - Craft Lab" (Fundão), "Priorizar os lugares e as pessoas que mais precisam - A house is a mountain is a hat" (Área Metropolitana de Lisboa).
Ainda nesta vertente, foram selecionados dois projetos portugueses a realizar em parceira com outros países, e ambos sobre a necessidade de um ecossistema industrial baseado no ciclo de vida e no longo prazo: "Worldfield ´Weltacker´ Rothenklempenow" (Alemanha e Portugal), e "Science in Migrant Communities" (Bélgica e Portugal).
A iniciativa visa estimular a criação de projetos inovadores para tornarem as regiões mais sustentáveis e inclusivas, que melhorem a qualidade de vida dos habitantes nos países da União Europeia.
Os Prémios Novo Bauhaus Europeu pretendem ainda, segundo o programa Europa Criativa, "criar pontes entre diferentes contextos, promover uma abordagem transdisciplinar, e tirar partido de uma participação a todos os níveis, inspirando um movimento que visa facilitar e orientar a transformação das sociedades".
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