IPMA. Medusa-tambor avistada nas praias do Algarve não deve ser tocada

A medusa-tambor foi avistada esta semana mais de 120 vezes "em muitas praias" do Algarve, desde Lagos a Vila Real de Santo António, mas principalmente na zona do sotavento, informou o IPMA, aconselhando a não tocar nos organismos.

Notícia

© Reprodução/IPMA

Lusa
06/07/2023 23:06 ‧ 06/07/2023 por Lusa

País

Algarve

O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), em comunicado na sua página de internet, avisa que a espécie Rhizostoma Luteum, conhecida como medusa-tambor, "tem sido avistada em abundâncias consideráveis em muitas praias do Algarve", e na última semana de junho foram recebidos mais de 120 avistamentos da espécie pelo GelAvista, o programa de ciência cidadã do IPMA.

A ocorrência desta espécie é comum na costa portuguesa, especialmente no Algarve, durante o verão e outono, sendo estas ocorrências cíclicas naturais, associadas ao período da sua reprodução, explica o IPMA.

O instituto considera que o aumento destas ocorrências deve estar relacionado com correntes e ventos que favorecem o transporte dos organismos até às praias.

"Trata-se de uma medusa de grandes dimensões, cuja campânula pode chegar aos 60 centímetros de diâmetro. É caracterizada pelos seus braços orais curtos e folhosos, com longos apêndices de coloração escura nas extremidades", precisa no comunicado.

Como a medusa-tambor é considerada ligeiramente urticante, o IPMA avisa que, em caso de contacto direto com a pele, devem ser aplicadas compressas de gelo durante cerca de 15 minutos, após lavar e limpar a zona afetada com água do mar.

O GelAvista aconselha que se evite tocar nos organismos, mesmo quando aparentam estar mortos na praia, bem como tentar a sua devolução ao mar.

O IPMA recomenda, no comunicado, que seja sinalizada a presença das medusas e a comunicação da sua localização aos nadadores-salvadores.

"Preferencialmente, não se deve interferir com o ecossistema, mas, se necessário, os organismos poderão ser removidos para lixo orgânico e nunca enterrados", informa.

O programa GelAvista monitoriza, deste 2016, os organismos gelatinosos em águas portuguesas, recolhendo informação.

Leia Também: Máximas chegam aos 34ºC. Há 19 concelhos em risco máximo de incêndio

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas