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JMJ obriga à definição de 4 zonas de exclusão aérea em Lisboa e Fátima

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai obrigar à definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, mas os voos comerciais serão permitidos nos aeroportos da capital e Cascais, foi hoje anunciado.

JMJ obriga à definição de 4 zonas de exclusão aérea em Lisboa e Fátima
Notícias ao Minuto

16:46 - 14/07/23 por Lusa

País JMJ

O anúncio foi feito em Lisboa pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, durante a apresentação do plano de segurança para JMJ, evento da Igreja Católica que decorre de 01 a 06 de agosto em Lisboa.

Segundo Paulo Vizeu Pinheiro, a JMJ vai implicar "medidas de controlo e gestão" do espaço aéreo, como a definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, locais que recebem a visita do Papa Francisco durante o evento.

Numa zona de exclusão aérea a circulação de aeronaves está interdita ou restringida.

Paulo Vizeu Pinheiro salvaguardou que os voos comerciais no aeroporto de Lisboa e no aeródromo de Cascais serão permitidos, mas terão de "cumprir as regras" determinadas pelas autoridades.

O plano prevê constrangimentos em 23 aeródromos e sistemas de deteção de 'drones' (aeronaves não tripuladas) não autorizados.

O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna reforçou que, apesar das restrições devido a "necessidade de segurança", não haverá interferência ou interrupção de voos comerciais.

Nas fronteiras, o controlo de documentação será seletivo e com base em indicadores de risco, estando autorizados 21 pontos de passagem, de acordo com o plano de segurança hoje apresentado de forma genérica à imprensa.

O documento estipula, no domínio das comunicações, o reforço das redes de telecomunicações, o "aumento da capacidade de resposta e resiliência dos circuitos de comunicação de emergência" e 500 números de telemóvel prioritários para controlo e comando.

A gestão da lotação dos recintos da JMJ será feita em tempo real.

Para o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o plano procura garantir "elevados padrões de segurança" com o "mínimo impacto" na população e nos peregrinos, envolvendo várias entidades das áreas da segurança e proteção civil.

Ao todo vão estar empenhados 16 mil elementos das forças de segurança, proteção civil e emergência médica.

Paulo Vizeu Pinheiro salientou também a colaboração das Forças Armadas e das polícias espanhola, europeia (Europol) e internacional (Interpol).

Na JMJ são esperados mais de um milhão de peregrinos. O Papa Francisco estará em Portugal de 02 a 06 de agosto, fazendo uma curta passagem pelo Santuário de Fátima em 05 de agosto.

Durante a sua estada no país, o chefe da Igreja Católica terá um dispositivo de segurança de retaguarda assegurado pela PSP em colaboração com a polícia do Vaticano, além da sua equipa de segurança pessoal, e será acompanhado por profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica, acompanhamento que será estendido a "altas entidades", adiantou o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.

Paulo Vizeu Pinheiro assinalou, quando questionado sobre protestos e greves previstos durante a JMJ, que a "preservação da segurança máxima" num evento com esta envergadura exige "um equilíbrio" entre o direito à manifestação e à greve e o direito a "celebrar em segurança" a JMJ.

[Notícia atualizada às 17h37]

Leia Também: Comunicações reforçadas e zonas de exclusão aérea. O que se espera na JMJ

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